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sexta-feira, 22 de abril de 2011
Cargueiro russo desintegra-se da Estação Espacial Internacional
Moscou, 22 abr (EFE).- O cargueiro russo Progress M-09M desintegrou-se nesta sexta-feira da Estação Espacial Internacional (ISS) para retirar seus resíduos e participar de uma experiência antes de afundar no Pacífico, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia (CCVE).
"A nave desintegrou-se do módulo russo Pirs. Nos próximos quatro dias, participará, a pedido dos cientistas, do experimento geofísico 'Radar-Progress'", disse um porta-voz do CCVE.
Segundo as agências russas, o cargueiro servirá como objeto de estudo para o radar situado na cidade siberiana de Irkutsk, que utilizará pela terceira vez um Progress para um experimento.
Com ajuda do radar, os cientistas poderão estudar as características, o tamanho e a densidade do plasma que surge como consequência do funcionamento dos propulsores do aparelho.
Em 26 de abril, os propulsores do Progress M-09M serão desligados e começarão a descer. Depois disso, o cargueiro será introduzido em águas do oceano Pacífico, a cerca de 3 mil quilômetros da Nova Zelândia.
Essa é uma área livre de navegação marítima, onde habitualmente os cargueiros russos são submersos.
O Progress M-09M foi lançado em 27 de janeiro a partir da base de Baikonur com 3 toneladas de oxigênio, águas, alimentos, combustível e presentes para os tripulantes da ISS. (EFE)
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Suposto alienígena teria sido filmado na Rússia, diz site belga
Imagens foram feitas em Irkutsk, na Rússia.
Alguns chegaram a afirmar que se trata de alienígena.
Um vídeo que mostra uma criatura estranha filmada em Irkutsk, na Rússia, tem intrigado os moradores. Alguns chegaram a afirmar que se trata de um suposto alienígena (assista ao vídeo), mas outros acreditam ser, na verdade, os restos de um animal morto, segundo reportagem do site de notícias belga "Vandaag".
As suspeitas de que poderia ser um alienígena são reforçadas por um óvni, que teria sido visto na região em fevereiro de 2011 (veja ao vídeo). (G1)
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Brasil quer enviar sua primeira sonda a asteroide em 2015
Cientistas de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Brasília querem enviar ao espaço uma sonda para estudar um asteroide e fazer experimentos durante a viagem.
O asteroide chamado de 2001-SN263 fica a 11 milhões de km na aproximação máxima da Terra e tem duas "luas" ao seu redor.
A sonda deve ser obtida por uma parceria com a Rússia. Mas o desenvolvimento dos seus instrumentos está a cargo da UFABC (Universidade Federal do ABC).
Lá, pesquisadores de engenharia espacial estão fazendo equipamentos capazes de analisar a composição química do asteroide.
Isso é importante porque esses astros podem guardar informações sobre a origem do Sistema Solar.
"Os equipamentos já estão desenhados", diz Annibal Hetem, da UFABC.
O projeto também envolve experimentos da USP.
"Queremos testar a resposta de moléculas biológicas ao ambiente espacial, especialmente à radiação", diz o astrobiólogo Douglas Galante, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências da USP.
A parte da análise dos dados ficaria com a Unesp (Universidade Estadual Paulista).
De acordo com o físico Othon Winter, a universidade já está investindo em infraestrutura e pessoal técnico para receber as informações que viriam do espaço direto para Guaratinguetá. (Folha de São Paulo)
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Estátua em Londres marca os 50 anos da ida de Gagarin ao espaço
Peça é presente da Agência Espacial Russa ao Conselho Britânico em série de eventos que comemoram os feitos do cosmonauta
Uma estátua do cosmonauta russo Yuri Gagarin será instalada em Londres por um ano a partir de julho para marcar os 50 anos de sua viagem pioneira ao espaço.
A obra, com 3,5 metros de altura, feita de zinco e alumínio, é um presente da Agência Espacial Russa ao Conselho Britânico - entidade que representa a Grã-Bretanha culturalmente no exterior - como parte de uma série de eventos que comemoram o feito de Gagarin.
Ela ficará exposta na avenida The Mall, perto do Arco do Almirantado e de Trafalgar Square, no centro de Londres.
Gagarin entrou para a História no dia 12 de abril de 1961, quando deu a volta à Terra em 108 minutos à bordo da cápsula Vostok.
Logo depois, saiu em uma turnê mundial que incluiu a Grã-Bretanha, onde encontrou-se com o então primeiro-ministro, Harold McMillan.
Celebridade
Documentos confidenciais divulgados recentemente revelam que o governo britânico não sabia ao certo como lidar com a visita do russo.
Documentos confidenciais divulgados recentemente revelam que o governo britânico não sabia ao certo como lidar com a visita do russo.
O encontro teria sido arranjado às pressas, somente após os políticos se darem conta de que Gagarin era popular entre os britânicos.
Em entrevista à BBC, Andrea Rose, diretor de artes visuais do Conselho Britânico, disse:
"Ele não era apenas o homem mais popular do mundo ao retornar do espaço para a Terra", explicou Rose. "Também era a única figura famosa que não era estrela de cinema nem rei ou rainha, era um ídolo de raízes populares".
Inicialmente, o Conselho Britânico havia tentado emprestar da Rússia uma escultura de Yuri Gagarin, mas a maioria das obras era grande demais para ser transportada por navio.
A única estátua com dimensões adequadas estava instalada na cidade de Lubertsy, nos arredores de Moscou, onde Gagarin estudou na adolescência.
A cidade, no entanto, não estava muito contente em embarcar o original para Londres, e cedeu moldes da estátua para que fosse feita uma réplica.
"A original foi feita em 1984 para celebrar o que teria sido o 50º aniversário de Gagarin", disse Rose.
O cosmonauta morreu em um acidente de avião aos 34 anos.
"Ela mostra Gagarin de maneira bem típica", explicou. "Ele está vestindo uma roupa espacial, sua profissão está evidente. Ele está em pé sobre um globo e a trajetória de sua órbita está em torno dele"
Exposição e Filme
A obra será inaugurada em Londres no dia 14 de julho pela filha do cosmonauta, Elena Gagarina, diretora dos Museus do Kremlin.
A obra será inaugurada em Londres no dia 14 de julho pela filha do cosmonauta, Elena Gagarina, diretora dos Museus do Kremlin.
A cerimônia é parte de uma série de eventos culturais que marcam os 50 anos da missão Gagarin.
Entre eles, estão uma exposição sobre a vida de Gagarin e o início do programa espacial russo, na sede do Conselho Britânico.
A BBC também vai participar, exibindo o filme First Orbit (Primeira Órbita, em tradução literal), em 17 telões em diferentes pontos da Grã-Bretanha.
Filmado na Estação Espacial Internacional e incluindo material de arquivo, o filme tenta recriar o que Yuri Gagarin teria visto ao orbitar a Terra meio século atrás.
(Estado de São Paulo)
quarta-feira, 16 de março de 2011
Com 3 tripulantes a bordo, Soyuz aterrissa no Cazaquistão
A cápsula da nave Soyuz TMA-M, com os russos Aleksandr Kareli e Oleg Skrípochka e o americano Scott Kelly a bordo, aterrissou nesta quarta-feira sem contratempos nas estepes do Cazaquistão, informou o Centro do Controle de Voos (CCVE) da Rússia.
A Soyuz TMA-M aterrissou, como estava previsto, várias dezenas de quilômetros ao norte da cidade cazaque de Arkalyk. "Segundo o boletim do comandante da nave, o estado de saúde dos tripulantes é bom", foi a mensagem anunciada pelos alto-falantes do CCVE, segundo a agência russa Interfax.
Os tripulantes da nave retornaram à Terra após uma missão de 159 dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A aterrissagem da TMA-M, o primeiro exemplar desta nova nave russa, era aguardada com expectativa pelos especialistas, pois seus sistemas de comando são digitais, ao contrário das Soyuz anteriores.
Durante sua missão na ISS, Kareli, Skrípochka e Kelly participaram da recepção da nave Discovery, de duas naves de carga russas Progress, da nave de carga europeia ATV e da japonesa HTV-2. Além disso, os dois cosmonautas russos participaram de três caminhadas espaciais.
Com o retorno da Soyuz TMA-M à Terra, a tripulação da ISS ficou reduzida temporariamente a três membros: o russo Dmitri Kondrátiev, o italiano Paolo Nespoli e a americana Catherine Coleman. A previsão era que já nos primeiros dias de abril outros três membros se somassem à tripulação da ISS, mas o lançamento da Soyuz TMA-21, que devia levá-los à plataforma no dia 30 de março, foi adiado de maneira indefinida por problemas técnicos na nave.
Integram esta missão os russos Andrei Borisenko e Aleksandr Samokutiáyev, que não têm experiência no espaço, e o astronauta da Nasa Ronald Garan.(Terra)
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A cápsula espacial russa Soyuz aterrissou nesta quarta-feira no norte do Cazaquistão, depois de uma missão de 159 dias a bordo da Estação Espacial Internacional |
A Soyuz TMA-M aterrissou, como estava previsto, várias dezenas de quilômetros ao norte da cidade cazaque de Arkalyk. "Segundo o boletim do comandante da nave, o estado de saúde dos tripulantes é bom", foi a mensagem anunciada pelos alto-falantes do CCVE, segundo a agência russa Interfax.
Os tripulantes da nave retornaram à Terra após uma missão de 159 dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A aterrissagem da TMA-M, o primeiro exemplar desta nova nave russa, era aguardada com expectativa pelos especialistas, pois seus sistemas de comando são digitais, ao contrário das Soyuz anteriores.
Durante sua missão na ISS, Kareli, Skrípochka e Kelly participaram da recepção da nave Discovery, de duas naves de carga russas Progress, da nave de carga europeia ATV e da japonesa HTV-2. Além disso, os dois cosmonautas russos participaram de três caminhadas espaciais.
Com o retorno da Soyuz TMA-M à Terra, a tripulação da ISS ficou reduzida temporariamente a três membros: o russo Dmitri Kondrátiev, o italiano Paolo Nespoli e a americana Catherine Coleman. A previsão era que já nos primeiros dias de abril outros três membros se somassem à tripulação da ISS, mas o lançamento da Soyuz TMA-21, que devia levá-los à plataforma no dia 30 de março, foi adiado de maneira indefinida por problemas técnicos na nave.
Integram esta missão os russos Andrei Borisenko e Aleksandr Samokutiáyev, que não têm experiência no espaço, e o astronauta da Nasa Ronald Garan.(Terra)
sexta-feira, 4 de março de 2011
Propulsores do Discovery ajustam órbita da estação espacial
A órbita média da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) foi elevada nesta quinta-feira em 1,75 quilômetro. O ajuste contou com a ajuda dos propulsores do ônibus espacial Discovery, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.
Os motores, conectados às 17h03 no horário de Moscou (11h03 de Brasília), funcionaram durante 26 minutos. A órbita da ISS foi elevada 352,8 quilômetros, segundo informações de um porta-voz do CCVE citado pela agência de notícias oficial Itar-Tass.
A anterior elevação da órbita, em 0,9 quilômetro, ocorreu em 25 de fevereiro com os propulsores do segundo cargueiro europeu da série ATV, o Johannes Kepler, acoplado à ISS um dia antes.
O Discovery está conectado à plataforma orbital desde sexta-feira e permanecerá no laboratório espacial até o próximo domingo.
A atual tripulação permanente da ISS é formada pelos cosmonautas russos Aleksandr Kaleri, Oleg Skripochka e Dmitri Kondratiev, os americanos Scott Kelly e Catherine Coleman e o italiano Paolo Nespoli.(EFE)
Cápsula que antecedeu viagem de Gagárin ao espaço vai a leilão
Antes de enviar o primeiro homem ao espaço, exatamente 50 anos atrás, a então União Soviética realizou um último e derradeiro teste com uma pequena cápsula que poderia acomodar o cosmonauta Yuri Gagárin em sua histórica missão.
A cápsula de teste, o Vostok 3KA-2, que ainda apresenta queimaduras provocadas pela reentrada na atmosfera terrestre, será colocada para venda pela casa de leilão Sotheby's em 12 de abril. Os lances devem variar entre US$ 2 milhões a U$ 10 milhões.
A cabine não mede mais do que 2,5 metros de diâmetro e carregou um manequim com proporções humanas e um cão semanas antes de ocorrer a viagem de Gagárin.
O programa espacial russo de décadas passadas também fez o feito de enviar, em 1960, o foguete Sputnik-5 com duas cadelas --Belka e Strelka-- que se tornaram os primeiros seres vivos a viajar ao espaço e retornar vivos à Terra.
Em 25 de março do ano seguinte, foi a vez do cápsula Vostok, que completou uma órbita, reentrou na atmosfera terrestre e pousou em um local na cidade russa de Izhvesk.
Com esse feito, abriu as portas para a primeira tentativa de se colocar no espaço um ser humano, que se revelou posteriormente um sucesso.(Folha de São Paulo)
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Rússia lança satélite crucial para seu sistema de navegação
A Rússia lançou com êxito neste sábado um satélite que será crucial para seu sistema de navegação Glonass, depois de ter fracassado em dezembro no lançamento anterior, o que levou o Kremlin a destituir dois altos responsáveis do setor espacial.
O satélite Glonass-K foi colocado em órbita quatro horas depois de ter sido lançado com o foguete Soyuz-2 da base espacial de Plessetsk, no norte da Rússia, segundo comunidado da agência espacial. "Estabelecemos e mantemos uma comunicação estável com o aparelho", disse um porta-voz da agência espacial, citado pela agência Interfax.(AFP)
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
EUA tentaram impedir programa brasileiro de foguetes, revela WikiLeaks
Ainda que o Senado brasileiro venha a ratificar o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas EUA-Brasil (TSA, na sigla em inglês), o governo dos Estados Unidos não quer que o Brasil tenha um programa próprio de produção de foguetes espaciais. Por isso, além de não apoiar o desenvolvimento desses veículos, as autoridades americanas pressionam parceiros do país nessa área – como a Ucrânia – a não transferir tecnologia do setor aos cientistas brasileiros.
A restrição dos EUA está registrada claramente em telegrama que o Departamento de Estado enviou à embaixada americana em Brasília, em janeiro de 2009 – revelado agora pelo WikiLeaks ao GLOBO. O documento contém uma resposta a um apelo feito pela embaixada da Ucrânia, no Brasil, para que os EUA reconsiderassem a sua negativa de apoiar a parceria Ucrânia-Brasil, para atividades na Base de Alcântara no Maranhão, e permitissem que firmas americanas de satélite pudessem usar aquela plataforma de lançamentos.
Além de ressaltar que o custo seria 30% mais barato, devido à localização geográfica de Alcântara, os ucranianos apresentaram uma justificativa política: “O seu principal argumento era o de que se os EUA não derem tal passo, os russos preencheriam o vácuo e se tornariam os parceiros principais do Brasil em cooperação espacial” – ressalta o telegrama que a embaixada enviara a Washington.
A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que “embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”. Mais adiante, um alerta: “Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”.
O Senado brasileiro se nega a ratificar o TSA, assinado entre EUA e Brasil em abril de 2000, porque as salvaguardas incluem concessão de áreas, em Alcântara, que ficariam sob controle direto e exclusivo dos EUA. Além disso, permitiriam inspeções americanas à base de lançamentos sem prévio aviso ao Brasil. Os ucranianos se ofereceram, em 2008, para convencer os senadores brasileiros a aprovarem o acordo, mas os EUA dispensaram tal ajuda.
Os EUA não permitem o lançamento de satélites americanos desde Alcântara, ou fabricados por outros países mas que contenham componentes americanos, “devido à nossa política, de longa data, de não encorajar o programa de foguetes espaciais do Brasil”, diz outro documento confidencial.
Viagem de astronauta brasileiro é ironizada
Sob o título “Pegando Carona no Espaço”, um outro telegrama descreve com menosprezo o voo do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, à Estação Espacial Internacional levado por uma nave russa ao preço de US$ 10,5 milhões – enquanto um cientista americano, Gregory Olsen, pagara à Rússia US$ 20 milhões por uma viagem idêntica.
A embaixada definiu o voo de Pontes como um gesto da Rússia, no sentido de obter em troca a possibilidade de lançar satélites desde Alcântara. E, também, como uma jogada política visando a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Num ano eleitoral, em que o presidente Lula sob e desce nas pesquisas, não é difícil imaginar a quem esse golpe publicitário deve beneficiar.
Essa pode ser a palavra final numa missão que, no final das contas, pode ser, meramente ‘um pequeno passo’ para o Brasil” – diz o comentário da embaixada dos EUA, numa alusão jocosa à célebre frase de Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, dizendo que seu feito se tratava de um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade.
( Poder Aéreo )
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